Um novo Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Mandioca e Fruticultura acaba de ser lançado. Desta feita o tema é “Genótipos de mandioca com resistência à mosca branca Aleurothrixus aepim”. O trabalho é assinado pelos pesquisadores Willem Henrique Lima, Rudiney Ringenberg, Marilene Fancelli e Carlos Alberto da Silva Ledo.
Na apresentação dos trabalhos, os autores citam que as “moscas-brancas são consideradas pragas-chave para a cultura da mandioca, destacando-se a espécie Aleurothrixus aepim (Hemiptera: Aleyrodidae). Os danos provocados por esse inseto são devido à sucção de seiva, enfraquecendo e prejudicando o desenvolvimento da planta. Neste trabalho, genótipos de Manihot esculenta, inclusive híbridos intraespecíficos e um acesso silvestre de M. esculenta subsp. flabellifolia (FLA 003), foram avaliados quanto à resistência à A. aepim. As variáveis avaliadas foram o ciclo de desenvolvimento, a viabilidade, a razão sexual e a preferência para oviposição de A. aepim. Diferentes níveis e mecanismos de resistência à A. aepim foram registrados. O genótipo Equador 72 apresentou resistência do tipo antibiose, pois propiciou o mais baixo valor para viabilidade do período imaturo (44,89%) entre os genótipos testados. O acesso silvestre (FLA 003) e os híbridos F1 011 e PE 001 apresentaram resistência do tipo antixenose, a qual foi caracterizada pela baixa preferência à oviposição da praga. Assim, conclui-se que os genótipos Equador 72, FLA 003, F1 011 e PE 001 podem ser utilizados em programas de melhoramento como fontes de resistência à A. aepim”.