O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca (ABAM), Valter de Moura Carloto, comemorou as conquistas obtidas pela entidade ao longo do ano e pediu comprometimento dos associados para fortalecer ainda mais o setor. A manifestação foi feita durante a última reunião de 2021 da Associação, realizada na sexta-feira (03), em Maringá. Foi a primeira reunião presencial depois de 19 meses, mas seguindo todos os protocolos determinados pelas autoridades sanitárias em relação a proteção contra a Covid-19. Após a reunião foi realizada a confraternização de fim de ano.
No seu pronunciamento de abertura da reunião, Carloto lembrou que o ano foi difícil, mas deixou lições: “enfrentamos a pandemia da Covid-19, onde aprendemos a importância da ciência, do bem comum, a importância da integração das nações, a importância da família e da própria tecnologia, pois tivemos que nos adaptar a alguns aprendizados”.
O líder classista lembrou que, além da pandemia, o setor teve que enfrentar outros “grandes desafios”, especialmente no campo, “que sofreu com estiagens e geadas, comprometendo a produtividade e a qualidade das raízes”.
Estas condições climáticas mexeram com o mercado, “os preços oscilaram bastante, reduzindo a margem de lucro das indústrias, que não conseguiram repassar as altas de preços da raiz na fécula”, segundo Carloto.
CONQUISTAS – O presidente comemorou o fato de poder realizar a reunião presencial e a confraternização e disse que “chegamos ao fim de 2021 bem mais fortes do que quando tivemos que suspender nossas reuniões presenciais”. Citou como exemplo a ampliação do número de associados à entidade com a filiação da Amifar, Amidos Ponta Porã, Amafil e GT Foods/Lorenz.
“Mas, sem dúvida alguma, a nossa maior conquista foi a criação do Fundo para o Desenvolvimento da Mandioca, o FDM, para o Centro Sul do Brasil. Este Fundo marca um recomeço nas nossas ações, o início de uma nova fase no setor, um novo horizonte para toda a cadeia produtiva”, disse Carloto. Segundo ele, o Fundo vai implementar o desenvolvimento da cadeia produtiva de mandioca e “fará a diferença no setor mandioqueiro”.
Agradeceu aos associados do SIMP, “que também compreenderam a importância deste Fundo” e se uniram à ABAM nesta iniciativa e ao “empenho” do agroindustrial Ivo Pierin Júnior “que trouxe a sugestão de criação” do FDM. Disse que “merecidamente” Pierin foi eleito o primeiro presidente do Fundo.
Por fim, Carloto agradeceu a todos pela participação e empenho neste período e desejou que no próximo ano “tenhamos comprometimento, disposição e muita vontade para fortalecer ainda mais o nosso setor, perante o agronegócio no Brasil e no exterior”.