O clima seco foi predominante em todas as regiões acompanhadas pelo CEPEA nos últimos dias, mas, considerando um possível recuo nas cotações, a necessidade de se capitalizar e até mesmo a melhora no teor de amido, parte dos mandiocultores teve maior interesse pela comercialização, resultando em crescimento na oferta para algumas empresas.
Quanto aos preços, o movimento de alta continuou enfraquecido, com quedas em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, instituição ligada à USP. A média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia recuou 1,2% na semana passada, para R$ 682,04 (R$ 1,1862 por grama de amido).
Na sexta-feira, dia 10, em reunião do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP), agroindustriais reclamaram que a falta de chuva fez com que muitos produtores desistissem da colheita para evitar perdas. No entanto, com as chuvas previstas para esta semana, a previsão é que a oferta se normalize. Mesmo com a normalização da oferta, a tendência é de estabilização nos preços. Até porque, a renda da mandioca está melhorando, o que reduz a pressão sobre os preços.
Boa parte das indústrias de mandioca vai paralisar neste final de ano, como é tradição no setor. Além de conceder férias coletivas entre o Natal e Ano Novo, as indústrias aproveitam o período para fazer a manutenção dos equipamentos. (Fonte: CEPEA e SIMP)