O presidente do Sindicato Rural de Paranavaí, Ivo Pierin Júnior, disse na manhã desta quinta-feira (17), que é preciso resgatar a produtividade das lavouras de mandioca. A manifestação foi feita na abertura do Curso de Mandioca, cujas aulas práticas acontecem nesta quinta no auditório do Sindicato e estão sendo assistidas por cerca de 70 pessoas entre técnicos e produtores. “As novas tecnologias e as novas variedades permitem esta retomada”, disse ele.
Pierin lembrou que a mandioca tem um grande peso na economia regional e estadual. “A cultura oferece muitas possibilidades econômicas e sociais”, reforçou. Citou que a região tem uma grande capacidade industrial instalada, mas que hoje estas empresas estão recebendo mandioca do Estado de São Paulo.
De acordo com o presidente do Sindicato, há possibilidades de a produtividade crescer entre 30 e 40%. No passado, a média regional de produtividade era entre 100 e 120 toneladas por alqueire. Hoje está entre 60 e 70 toneladas na mesma área. “Por enquanto o setor se mantém. Mas até quando se o produtor não procurar as novas tecnologias e variedades?”, questionou ele. Para Pierin, os produtores devem buscar o aumento da produtividade e do teor de amido
O Curso de Mandioca continua nesta sexta-feira, com um Dia de Campo, na Fazenda Maria Luiza. Técnicos e produtores terão apresentações práticas nas estações de Sistema de Produção para Mandioca e de Monitoramento de Pragas. Os trabalhos começarão às 8 horas e terminarão ao meio-dia
O Curso de Mandioca é uma realização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Centro Tecnológico de Mandioca (CETEM) e tem o apoio do Sindicato Rural de Paranavaí, Emater, Associação Técnica das Indústrias de Mandioca do Oeste do Paraná (ATIMOP), Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (ABAM), Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP), Podium Alimentos e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).