Um estudo investiga o uso de amido extraído da mandioca aliado a fungos amazônicos para o tratamento de câncer de pele.
A ideia da pesquisa é criar curativos capazes de realizar uma liberação controlada de medicamentos com atividade anticâncer e cicatrizante que serão aplicados diretamente na pele. A professora da Universidade do Estado do Amazonas, Patrícia Melchionna, que coordena o projeto de pesquisa, explica que o câncer de pele é o tipo mais comum da doença no país. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer, o Brasil deve registrar 185 mil novos casos de câncer de pele em 2022.
Uma planta presente na região amazônica é a responsável por produzir os fungos usados na pesquisa, como diz a professora Patricia Melchiona.
O projeto de pesquisa recebe apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas, e é realizado de forma colaborativa com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
A conclusão da etapa de pesquisa está prevista para agosto de 2023, somente após a comprovação da ação dos princípios ativos gerados pelos fungos amazônicos os testes em cobaias vivas poderão ser realizados. (Da Agência Brasil)