Com a participação de pesquisadores e professores de instituições respeitadas, a Associação Técnica das Indústrias de Mandioca (ATIMOP) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) promoveram o 13º Dia de Campo da Mandioca. Durante toda uma tarde, produtores, técnicos e representantes de indústrias de mandioca receberam informações sobre a cultura. A promoção foi no campo experimental IDR/ATIMOP. No Distrito de Porto mendes, em Marechal Cândido Rondon.
O evento foi aberto pelo presidente da ATIMOP, Cleiton Zebalhos e pelo chefe do Núcleo Regional da Secretaria Estadual de Agricultura (SEAB) de Toledo, Paulo Salesse. Em rápidas palavras, ambos falaram da importância de levar conhecimento aos produtores como forma de aumentar sua rentabilidade com a mandiocultura. Destacaram o alto nível das palestras, que foram realizados por profissionais da Embrapa, Cepea, Unioeste e IDR. Cerca de 350 interessados participaram do Dia de Campo.
Na sequência, ainda no espaço principal, foram realizadas duas palestras: o economista Fabio Isaias Felipe, do Cepea, falou sobre o mercado da mandioca industrial, e o pesquisador em agrometeorologia do IDR-PR, Pablo Ricardo Nitsche, abordou o tema “Climatologia – riscos e tendências para o cultivo da mandioca”.
Após estas duas palestras os participantes foram divididos em quatro grupos que, alternadamente, passaram pelas quatro estações de conhecimento. Foram os espaços IDR-PR, Embrapa e dois espaços Unioeste.
No Espaço IDR, os produtores foram apresentados às variedades desenvolvidas pelo Instituto, através de seus polos de pesquisas, o antigo Iapar e ainda receberam informações sobre manejos na mandiocultura. Os pesquisadores Vilmar Ferreira de Lima e Mário Takahashi recepcionaram os produtores.
No Espaço Embrapa os assuntos foram variedades desenvolvidas pela Empresa, sistema de plantio direto e controle de insetos-praga. As informações foram transmitidas pelos pesquisadores Marco Antônio Rangel e Rudiney Ringenberg.
Já no Espaço Unioeste 1, os professores Neumárcio Vila Nova e Odair Kuhn trataram de matocompetição/controle químico e doenças de mandioca. E no Espaço 2, na verdade a lateral de um grande formigueiro de saúvas ou formigas cortadeiras, que foi aberto por uma pá carregadeira, a professora Vanda Pietrowski ‘apresentou’ a casa e os costumes do inseto, sua organização, como se reproduzem e as alternativas para seu controle.
O Dia de Campo, realizado na última quinta-feira, dia 14, terminou com a demonstração da colheitadeira de mandioca Maná. A colheitadeira foi desenvolvida pela Inroda e lançada em fevereiro deste ano. Os produtores receberam informações sobre a máquina e depois assistiram uma demonstração prática do trabalho do equipamento. A dinâmica agradou os produtores.
Pela manhã, o professor Emerson Fey, da Unioeste, com um grupo de acadêmicos, acompanhou uma demonstração exclusivamente para ser avaliada as perdas da colheitadeira. O resultado deve ser divulgado até o fim deste mês.