Mandioca, macaxeira, aipim. Como esse alimento é chamado na sua região? Independente do nome, esse tubérculo é amado pelos quatro cantos do Brasil. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o país é o segundo maior produtor de mandioca do mundo.
A mandioca é uma raiz tuberosa originária da América do Sul, conhecida de maneiras diferentes em várias regiões do Brasil. É um alimento rico em potássio e fibras, além de ser uma ótima fonte de vitamina C, folato, saponinos e resveratrol.
Benefícios
- Bom funcionamento do intestino
- Funções anticancerígenas
- Fortalece o cabelo
- Benéfica para os olhos
- Alivia os sintomas da artrite
- Previne a anemia
- Ação anti-inflamatória e antioxidante
- Ameniza os danos de raios ultravioletas na pele
- Reduz o colesterol
- Bom para praticantes de atividades físicas.
Bom funcionamento do intestino: “As pessoas que geralmente têm o intestino preso é por não estarem trabalhando corretamente o movimento peristáltico, e isso retarda a digestão. E a mandioca por ter potássio, auxilia na contração muscular”, explica o nutricionista Carlos Cristovão.
Funções anticancerígenas: a mandioca tem vitamina C, um antioxidante que ajuda a combater algumas patologias e a aumentar o sistema imunológico, agindo no combate ao câncer.
Fortalece o cabelo: por ser um alimento rico em nutrientes, ela auxilia sim no fortalecimento dos cabelos.
Benéfica para os olhos: é um alimento que contém vitamina B1, que neutraliza doenças como glaucoma e catarata. Não é que ela previne, mas ela não deixa essas doenças evoluírem.
Alivia os sintomas da artrite: a mandioca contém um componente chamado saponina, que melhora o estado das articulações que estão afetadas pela artrite, por que limita ou freia sua deterioração.
Previne a anemia: a mandioca possui ferro e folato, nutrientes muito importantes na prevenção de anemias.
Ação anti-inflamatória e antioxidante: a mandioca contém saponinos e polifenóis, o que garantem a ação anti-inflamatória.
Ameniza os danos de raios ultravioletas na pele: estudos indicam que o resveratrol é capaz de retardar ou reverter os efeitos deletérios decorrente da radiação ultravioleta, sugerindo sua ação como filtro solar contra a radiação UV.
Reduz o colesterol: devido a quantidade de fibras que a mandioca possui, ela atua de forma benéfica diretamente no intestino, ajudando a diminuir a glicemia e o colesterol no sangue.
Bom para praticantes de atividades físicas: por ser um carboidrato de baixo índice glicêmico, fonte de vitaminas e minerais, a ingestão da mandioca é fonte de energia para antes do treino e no pós-treino.
MANDIOCA NA GESTAÇÃO – O consumo feito com moderação é indicado para gestantes, segundo a nutricionista Thayana Albuquerque Kirchhoff. “É benéfico ao intestino já que na gravidez o órgão fica mais lento. A mandioca também possui folatos que auxiliam na formação do tubo neural no feto. E, por fim, fornece uma boa quantidade de energia para a mãe e para o bebê sem causar picos de glicemia, prevenindo o diabetes gestacional”, explica.
ALIMENTAÇÃO INFANTIL – Leticia recomenda que a mandioca seja introduzida na alimentação infantil junto com primeiras papinhas, que geralmente são oferecidas à criança a partir do 6º mês.
“Recomendo variar com batata, mandioquinha e inhame. Por ser rica em fibras, carboidratos, vitaminas e minerais, a mandioca só faz bem à saúde das crianças”, complementa.
Contraindicações
Não existe nenhum tipo de contraindicação para o consumo desse alimento, mas um cuidado importante precisa ser tomado.
“A mandioca não pode ser consumida crua”, alerta a nutricionista.
Algumas espécies de mandioca possuem uma substância chamado ácido cianídrico, que pode causar intoxicação por ingestão.
“Nas espécies de mandioca mais populares do Brasil, chamadas de mandioca de mesa, a concentração de ácido cianídrico é insignificante. Na espécie conhecida como mandioca brava há uma quantidade maior desta toxina e, se ela não for bem cozida ou consumida crua, pode provocar uma intoxicação”, complementa. (Do site MinhaVida – Alimentação)