O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento divulgou um novo estudo sobre a safra 2022/2023. O levantamento acontece após vários dias de chuva intensa e intermitente pelo Estado. Há cerca de uma semana os produtores retomaram a colheita.
As estimativas foram feitas para as culturas de trigo, soja, milho, feijão, mandioca café, cevada e olericultura.
O economista Methodio Groxko, analista de cultura do Deral, informa que a colheita da mandioca foi bastante prejudicada pelas chuvas que vinham se despejando no Estado, com dificuldade da entrada de maquinário nas lavouras. A pausa nas precipitações desde o último final de semana possibilitou avanço para 83% da área de 125 mil hectares. “Mas ainda está atrasada”, salientou Groxko.
Os preços da mandioca em raiz têm se estabelecido em patamar alto, por volta de R$ 983 a tonelada, o que representa 93% a mais que no ano passado. A fécula e a farinha de mandioca também tiveram aumento, em índice de 80%. “Passada a pandemia e as dificuldades, principalmente com mão de obra, a partir do segundo semestre do ano passado, os preços foram crescendo de forma acentuada e, em termos nominais, é o maior que a mandioca já experimentou nos últimos anos”, disse Groxko. (Com informações da Agência Estadual de Notícias).