A publicação 133 do Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Mandioca Fruticultura traz estudo que investigou o efeito do óleo essencial de cravo da índia e da suspensão de fécula de mandioca no controle da doença antracnose e na manutenção da qualidade do mamão. Os dois revestimentos foram eficazes para controlar o crescimento fúngico e reduziram em aproximadamente 43% o tamanho da lesão quando comparados à variedade usada como testemunha.
O estudo é de duas professoras da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) e duas pesquisadoras da Embrapa Mandioca e Fruticultura. São elas as professoras Daniele de Vasconcellos Santos Batista (engenheira-agrônoma e doutora em Ciências Agrárias) e Franceli da Silva (engenheira-agrônoma e doutora em Engenharia Agrícola) e as pesquisadoras Ronielli Cardoso Reis (engenheira de Alimentos e doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos) e Fabiana Fumi Sasaki Cerqueira (engenheira-agrônoma e doutora em Fisiologia e Bioquímica de Plantas).
Segundo as autoras, o “objetivo do estudo foi investigar o efeito do óleo essencial de cravo da índia (OEC) e da suspensão de fécula de mandioca (SFM) no controle da antracnose e na manutenção da qualidade do mamão. Mamões do grupo Solo, no estádio 1 de amadurecimento, foram inoculados com o fungo Colletotrichum spp., e imersos em dois revestimentos comestíveis: SFM e SFM+OEC”.
Elas contam no resumo da obra que “os mamões inoculados com o fungo e sem revestimento foram utilizados como controles. A concentração de OEC utilizada no revestimento foi definida a partir de testes in vitro e in vivo (em frutos). As lesões de antracnose foram medidas ao longo do amadurecimento dos frutos e as características físico-químicas e sensoriais foram avaliadas quando os frutos atingiram o estádio 5”.
Continua a apresentação: “os dois revestimentos foram eficazes para controlar o crescimento fúngico e reduziram em aproximadamente 43% o tamanho da lesão quando comparados à testemunha. Entretanto, a adição de OEC não aumentou a eficácia do revestimento à base de fécula de mandioca. Os revestimentos não alteraram as características físico-químicas dos frutos. A maior preferência foi para os frutos sem revestimento e para os frutos revestidos somente com a fécula de mandioca”.
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