O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), estimou aumento de produção para região de Umuarama para safra 2022/2023. Entre as culturas com elevação estão a mandioca e a soja, que entram como opção de reforma de pastagem.
Conforme o agrônomo do Deral, Antônio Carlos Fávaro, a produção da safra de soja para 2022/23 deve chegar 702 mil toneladas, com área plantada de 203.850 mil hectares. Os números representam um crescimento de 5% em relação à safra 2021/2022. Já na mandioca a estimativa é para um crescimento de 10% em relação a última safra.
No relatório estadual do Deral, a produção da safra de soja em 2022/23 deve chegar a 21,507 milhões de toneladas, contra 12,048 milhões de toneladas da safra anterior (2021/22), com uma alta de 79%. A área plantada com soja na safra 2022/23 deve ficar em 5,739 milhões de hectares, contra 5,670 milhões na safra 2021/22, com incremento de 1%. A produtividade média foi estimada em 3.748 quilos por hectare em 2022/23, acima dos 2.136 quilos registrados na safra 2021/22.
Ainda segundo Fávaro, diferente do ano passado as condições climáticas estão favoráveis ao plantio. “Tivemos crescimento na área de soja e mandioca. Os produtores estão fazendo investimentos e retomando o processo de reforma de pastagem, com ampliação de áreas arrendadas para soja e mandioca. É uma parceria entre pecuaristas, arrendatários e produtores”, ressaltou.
Com bons períodos de chuvas, Fávaro acredita que os investimentos realizados pelos produtores serão revertidos em lucros. “Temos essa perspectiva boa de uma estimativa de produção acima do que foi da última safra. Existem as condições de atender a expectativa do produtor de receber esse investimento com lucro”, enfatizou.
Sobre ponto de vista econômico, ele ressaltou que o dinheiro gira a economia regional. “É o caso de mandioca, que temos produtores e arrendatários da própria região, isso faz com que o dinheiro circule aqui dentro. A soja temos pessoas de fora e acaba não influenciando tanto na economia de Umuarama, como cidade polo”, explicou. (Do Jornal Umuarama Ilustrado)