A demanda internacional aquecida, a taxa de câmbio favorável às vendas externas, os preços atrativos da fécula nacional e a baixa liquidez interna resultaram em alta de quase 64% das exportações desse produto entre fevereiro e março. Entretanto, o desempenho trimestral ainda está abaixo do registrado no ano passado.
Em março, de acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 3,99 mil toneladas de fécula de mandioca, aumento de 63,8% na comparação com o mês anterior, mas baixa de 14,6% frente ao mesmo período de 2022. No primeiro trimestre deste ano, foram embarcadas 8,84 mil toneladas, 43% a menos do registrado entre janeiro e março de 2022.
Mato Grosso do Sul e Paraná escoaram 65% e 21% do total embarcado em março, respectivamente, seguidos por São Paulo (7% do total), Santa Catarina (4%) e Alagoas (3%). Somados, outros estados tiveram participação inferior a 0,3% das exportações.
O preço médio da fécula exportada pelo Brasil foi de US$ 1.042,77 por tonelada (FOB aduana brasileira) em março, com queda mensal de 4%, mas elevação de expressivos 46,3% no ano. (Fonte: Cepea)