A produção goiana de mandioca deve alcançar 207,7 mil toneladas em 2023, o que representa um crescimento de 10,1% em relação ao ano passado. Os avanços na área plantada e na produtividade explicam o bom desempenho da mandiocultura no Estado. Estimativas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram expansão de 1,7% na área plantada, que deve chegar a 11,9 mil hectares, e aumento de 8,2% na produtividade média, que deve atingir 17,5 toneladas por hectare.
Os dados do IBGE integram o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), publicado mensalmente. Divulgado na semana passada, o novo relatório projeta um desempenho positivo de outras culturas neste ano em Goiás. A produção estadual de laranja, por exemplo, deve crescer 7,0% (em relação a 2022) e chegar a 172,1 mil toneladas. Os cultivos de uva e banana também têm perspectiva de expansão em volume: 14,7% e 1,0%, respectivamente, chegando a 2,2 mil toneladas no caso da uva e 201,9 mil toneladas no da banana.
“É muito bom observar esse crescimento porque, em primeiro lugar, significa maior oferta de alimento para a população, isso tem impacto nutricional e econômico; e por outro lado ajuda a diversificar a pauta agrícola do Estado”, avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende. “Agro forte é agro que produz não apenas em quantidade, mas com diversidade e qualidade, e é o que nós podemos observar na produção goiana”, completa.
Ainda segundo o IBGE, Goiás deve registrar um avanço de 20% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2023. A estimativa do órgão é que as lavouras goianas entreguem um total de 32,7 milhões de toneladas de produtos como algodão, arroz, feijão, girassol, milho, soja, sorgo, trigo e outros itens. O desempenho deve colocar o Estado na terceira posição entre os principais produtores de grãos do País este ano, atrás apenas de Mato Grosso e Paraná. ( Comunicação Seapa – Governo de Goiás)