A disponibilidade de lavouras na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea está menor, e as chuvas desta semana também limitaram os trabalhos de colheita em outras praças. Além disso, diante do atual teor de amido, parte dos mandiocultores passou a limitar a comercialização da raiz. A semana foi de chuvas frequentes e volumosas, que interrompeu a colheita que, juntamente com o feriado do último dia 2 (Finados), manteve parte das indústrias de fécula e de farinha praticamente paradas. Mesmo assim, prevalece a menor oferta, dando sustentação aos preços.
Entre 30 de outubro e 3 de novembro, o valor médio nomina a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia ficou em R$ 571,33 (R$ 0,9936 por grama de amido), alta semanal de 0,3%, que em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI), é 46,5% menor que a de igual período do ano passado.
Na semana, houve diminuição de 36,7% no volume de esmagamento das fecularias, que totalizou 26 mil toneladas, o menor desde junho deste ano, segundo estimativas do Cepea. Determinante para a tomada de decisão pela colheita, o teor médio de amido na semana foi de 521,62 gramas, queda de 0,1%.
Voltou a chover no oeste do estado de São Paulo, contudo, houve baixo interesse pela comercialização, seja por conta da menor rentabilidade ou pelo fato de que produtores sinalizam priorizar outras atividades, principalmente o semeio de grãos. A indústria de fécula local teve dificuldades maiores para se abastecer e a média semanal avançou 5,9%, para R$ 619,63/t (R$ 1,0776 por grama de amido).