Para produzir relatório com informações sobre produção e mercado de fécula e amido modificado de mandioca do Brasil, um técnico de uma empresa de São Paulo, que realiza assessoria e consultoria de agronegócio, esteve no noroeste do Paraná entrevistando agroindustriais instalados na região. O levantamento foi encomendado pela empresa Agriculture & Livestock Industries Corporation (ALIC), ligada ao Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Governo do Japão,
Shinji Fukui, da Ponte Pronta Publicidade, entrou em contato com a ABAM (Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca) por indicação do economista Fábio Isaias Felipe, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Universidade de São Paulo (USP). A Associação apontou os agroindustriais Ivo Pierin Júnior, da Podium Alimentos (Tamboara), e Alcides Yamakawa, da Nutriamidos Foods (Amaporã), ambos da diretoria da ABAM, para as entrevistas.
Com informações preliminares divulgadas pelo CEPEA, Fukui procurou se aprofundar em questões relacionadas a atual tendência da produção e mercado de fécula, preço comparativo de fécula e amido de milho, fornecimento de matéria prima; capacidade de produção de fécula no Brasil e aplicações do produto e suas perspectivas. Além de conversar com os empresários, o técnico também visitou as duas unidades industriais.
“O Brasil é um grande parceiro comercial do Japão, que reconhece a grande produção de amido de mandioca do país. Infelizmente ainda há poucas informações sobre a produção e o mercado deste produto. Por isso que nos encomendaram este estudo”, explicou Fukui.
Alguns produtos à base de amido de mandioca têm conquistado cada vez mais mercado no Japão. Por isso, o governo daquele país começou a se interessar por detalhes da produção brasileira.