Praticamente sem lavouras de raízes de um ciclo e meio, que, na maioria dos casos, estão negociadas entre produtores e indústrias, as atividades de plantio, como separação de manivas, preparo de solo ou semeio, continuaram sendo prioridade na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea ( Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, que é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP).
Alguns agricultores iniciaram a poda nas lavouras de raízes mais novas. Assim, nesta última semana, a oferta de mandioca diminuiu, exceto em algumas regiões em que a raiz de 1º ciclo já foi colhida.
Do lado da demanda industrial, entretanto, tem apresentado aumento. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas devem continuar ao longo desta semana, podendo acumular mais de 100 mm para o estado do Paraná e mais de 30 mm para Mato Grosso do Sul. Se esse cenário se confirmar, a oferta pode diminuir ainda mais. Além disso, com o avanço da poda, a disponibilidade pode ser menor neste terceiro trimestre.
Ao mesmo tempo, a comercialização das lavouras “mais novas” dependerá também dos patamares de preços a serem praticados. No entanto, uma recuperação mais expressiva das cotações será reflexo da demanda pelos derivados, especialmente da fécula. (Fonte: Cepea).