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A sustentabilidade da produção de mandioca em sistemas integrados de produção

29 de outubro de 2021
A sustentabilidade da produção de mandioca em sistemas integrados de produção

Mário Takahashi – Engenheiro agrônomo, pesquisador da Área de Fitotecnia do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-IAPAR-EMATER, unidade de Paranavaí, PR;

Katia Fernanda Gobbi – Zootecnista, pesquisadora da Área de Produção Animal do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-IAPAR-EMATER, unidade de Paranavaí, PR;

A equipe da Estação de Pesquisa do IDR-Paraná de Paranavaí finalizou a análise de dados do experimento em sistema integrado de produção agropecuária com mandioca e bovinocultura de corte, após sete anos de avaliações. O ineditismo do trabalho foi a avaliação por longo período e não somente por uma safra ou uma ou outra atividade isoladamente, mas o seu conjunto. Os pesquisadores afirmam que o plantio direto de mandioca é uma opção interessante para a região do Arenito Caiuá, desde que certos pressupostos sejam seguidos para assegurar os bons resultados com essa tecnologia.

O estudo dos pesquisadores destaca que o maior período de pasto (quatro anos) na rotação com mandioca em plantio direto contribuiu de forma significativa para o incremento dos teores de carbono no solo no período de sete anos de avaliações. Os estoques de carbono também aumentaram ao longo do tempo, mantendo valores considerados altos para os solos arenosos da região do Arenito Caiuá. Por outro lado, o período de dois anos de pasto precedendo o plantio convencional da mandioca não foi adequado para a manutenção dos teores de carbono no solo, observando-se a sua redução ao longo do período avaliado.

De acordo com os pesquisadores, nos sistemas integrados com mandioca e capim Marandu, o tempo que o pasto permaneceu no sistema foi de 2 ou 4 anos, antes da implantação da lavoura de mandioca. Esses tratamentos foram comparados com o pasto perene de Marandu. Tanto o pasto perene quanto o pasto nos sistemas integrados foram bem manejados, com correção do solo e fertilização para a produtividade desejada. O manejo do pasto foi feito em função das alturas de entrada e saída dos animais, recomendadas para o sistema de pastejo com lotação rotacionada. A taxa de lotação média ficou em 7,9 Unidade Animal por hectare (UA/ha) no verão e 2,7 UA/ha no inverno. O ganho médio diário de peso dos animais ficou em 637g/dia no verão e 436g/dia no inverno, sem suplementação em ambos os períodos.

A produtividade de mandioca variou em função das safras avaliadas, com menor produção observada no sistema plantio direto (47,8 toneladas/hectare) após dois anos de pasto (Safra 2016/2017), quando comparado ao plantio convencional (63,3 toneladas/hectare), provavelmente em função de fatores climáticos do período, como o excesso de chuva e menores temperaturas. Já na safra 2018/2019, quando a mandioca foi cultivada após quatro anos de pasto, não se observou diferença na produtividade de raízes tuberosas de mandioca entre o plantio convencional (60,9 toneladas/hectare) e direto (60,7 ton/hectare). Os pesquisadores ressaltam a importância do pasto bem manejado, com correções e fertilizações adequadas nos sistemas integrados de produção, garantindo bom desempenho animal e produtividade da mandioca, com melhorias nas características do solo da região. Este trabalho desmitifica que a produção de mandioca não é sustentável do ponto de vista da manutenção da qualidade do solo. Porém, ainda há necessidade de adaptação da tecnologia em áreas arrendadas, para que o proprietário e arrendatário possam também ser beneficiados. A equipe da Estação de Pesquisa do IDR-Paraná em Paranavaí é composta por Kátia Gobbi, Mário Takahashi, Mateus Azevedo, Jonez Fidalski e Simony Lugão.

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