Nota do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), instituição ligada à Universidade de São Paulo (USP) afirma que “a recuperação tardia nos preços da mandioca frente aos valores de culturas concorrentes em área e os problemas climáticos durante o plantio reduziram a atratividade da mandiocultura e afetaram a área que havia sido implantada em meados de 2021”.
Os pesquisadores do Centro apontam que os aumentos dos custos de produção e dos arrendamentos também foram fatores negativos para a atividade.
Segundo o CEPEA, com estes fatos, a área plantada com mandioca apresentou significativas quedas em 2021, depois de já ter tido redução em 2020, especialmente no Centro-Sul do Brasil.
“Sem grandes expectativas em relação à produtividade, sobretudo porque a cultura pode receber menos investimentos de produtores, a oferta de mandioca para as indústrias de fécula e de farinha pode ser mais restrita em 2022”, afirma a nota.
O IBGE estima que a área plantada em 2021 deve cair 4,1% no Brasil, totalizando 1,3 milhão de hectares. (Fonte: CEPEA)