Encabeçando chapa única, que praticamente foi eleita por aclamação através de manifestação pela internet, o que foi providencial já que as recomendações das autoridades sanitárias são de evitar aglomerações, por conta da pandemia do novo coronavírus, a Covid-19, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (ABAM), Valter de Moura Carloto, foi reconduzido do cargo para uma gestão de mais dois anos. Também o vice-presidente João Eduardo Pasquini continuará no cargo para mais um mandato.
Carloto anuncia que nesta nova gestão pretende priorizar a busca de uma colheitadeira automatizada para a cultura da mandioca. “A colheita hoje é um dos principais custos de produção por ser manual a maior parte do processo. É o gargalo da cadeia produtiva e vamos priorizar nossas ações em busca de alternativas”, revelou ele.
O presidente lembra que já está em andamento um trabalho junto com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para mobilizar profissionais, universidades, instituto tecnológicos e outros interessados em busca de um modelo eficiente. “Já vimos vários protótipos, mas nenhum ainda eficaz a ponto de ser produzido em escala. Quando dá certo uma coisa, falta outra”, relata Carloto.
Ele também disse que está acompanhando atentamente os reflexos da pandemia no setor. “Já percebemos que houve uma redução na comercialização do amido. Esta queda é consequência da perda de poder aquisitivo da população. Vamos acompanhar isso e nos preparar para a retomada do aquecimento do setor”, acrescentou ele.
NOVA DIRETORIA – Além de Carloto e Pasquini, a chapa “Avante ABAM 30 anos”, ainda tem a seguinte composição: Roland Schurt, Paulo Lopes e Ivo Pierin Júnior, como diretores; os tesoureiros são Pasquini e Pierin Júnior; Jaime Oliveira Macedo é o secretário; o conselho técnico econômico é formado por Hélio Minoru, Sigmar Herpich e Carlos dos Santos de Oliveira; e o conselho fiscal por Alcides Yamakawa, Elson Lopes e Guido Bankhardt.