A unidade de Mandioca e fruticultura da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) acaba de lançar mais uma publicação voltada para a produção de mandioca. “Subsídios para plano de contingência da Doença das Estrias Marrons (CBSD) e do Mosaico Africano (CMD) da mandioca” é o nome da recente publicação. Os autores são os pesquisadores Eduardo Chumbinho de Andrade, Paulo Meissner, Saulo Oliveira e Francisco Laranjeira.
Na apresentação da publicação, o chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Alberto Duarte Vilarinhos, assevera que os vírus causadores do mosaico africano da mandioca (ACMV) e da doença das estrias marrons (CBSV), não estão presentes no Brasil, “mas são considerados as principais pragas da cultura no mundo, provocando grandes prejuízos nos locais onde ocorrem. O ACMV já é classificado no Brasil como Praga Quarentenária Ausente (A1) enquanto que o CBSV está sendo avaliado sua inclusão. Devido ao potencial destrutivo destas duas pragas à cultura da mandioca nacional, todos os esforços devem ser tomados para reduzir as chances da introdução e possível disseminação destas pragas no território brasileiro”.
De acordo com Vilarinhos, a publicação apresenta subsídios para a elaboração de um plano de contingência para os vírus causadores do CMD e CBSD. No documento, acentua ele, “são descritos os sintomas causados pelos vírus, o que permite sua rápida identificação, sua área de ocorrência no mundo, suas possíveis formas de introdução e disseminação no país, seus hospedeiros e também os métodos de detecção e controle”. Para o chefe da Embrapa Mandioca e Fruticultura, o estudo é uma fonte segura de pesquisa para definição de políticas públicas voltadas a ações de defesa fitossanitária, visando garantir a sustentabilidade da mandiocultura no Brasil.
A versão on line da publicação que fornece subsídios para um eventual plano de contingência para os vírus causadores do CMD e CBSD está disponível para baixar gratuitamente em https://bit.ly/30fyuVD