O Paraná é o principal produtor de mandioca com finalidade industrial no Brasil, mas também tem na mandioca de mesa, destinada ao consumo humano, um importante produto da olericultura.
Juntas geraram cerca de R$ 3,1 bilhões de Valor Bruto de Produção (VBP), de acordo com os dados preliminares de 2022.
A análise sobre a cultura nos dois segmentos está no Boletim de Conjuntura Agropecuária.
O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
A mandioca industrial, destinada à produção de fécula e farinha, ocupou 126,4 mil hectares de terras paranaenses em 2022.
Dali saíram 2,9 milhões de toneladas do produto, que geraram R$ 2,49 bilhões em VBP. Já foram colhidos cerca de 60% dos 136 mil hectares plantados na safra 2022/23, com possibilidade de alcançar 3,2 milhões de toneladas.
As condições climáticas têm favorecido esse trabalho, assim como o início do plantio do novo ciclo, que segue até meados de dezembro.
A principal região produtora e onde se concentram as maiores indústrias do setor é o Noroeste paranaense.
A mandioca de mesa, também chamada de aipim, foi plantada em 19,6 mil hectares em 2022.
Os números preliminares apontam um VBP de R$ 615,1 milhões provenientes da produção de 399,4 mil toneladas espalhadas em 19,6 mil hectares.
Apesar de a produção se estender por pelo menos 376 municípios, a maior concentração está em Cerro Azul, Região Metropolitana de Curitiba.
O aipim é o terceiro principal representante da olericultura paranaense, atrás da batata e do tomate, quando se analisa a renda bruta no campo.
Nas Ceasas do Estado foram comercializadas 8,5 mil toneladas no ano passado, com movimentação de R$ 22,6 milhões. As lavouras paranaenses ofereceram 94,2 % do total. (Do site do Canal Rural)