Dois temas estão pautados para a próxima reunião da Associação Brasileiras dos Produtores de Amido de Mandioca (ABAM), a ser realizada na próxima sexta-feira, dia 24, às 9 horas, por videoconferência: a situação atual e as perspectivas do mercado de mandioca após o impacto da pandemia do novo coronavírus, a Covid-19 e o Congresso Brasileiro da Cadeia Produtiva da Mandioca.
O agroindustrial Jaime Oliveira Macedo, da Copasul, informa que, na última reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados, onde ele é o representante da ABAM, foi bastante discutida a realização do Congresso Brasileiro de Mandioca, que deveria acontecer este ano em Florianópolis. A pandemia do coronavírus prejudicou a realização do Congresso.
“A discussão foi ‘como deveria acontecer este Congresso’ e ‘quando’? Aí surgiram várias ideias”, explica ele. É o resultado desta discussão que Macedo vai apresentar aos diretores e associados da ABAM. Segundo ele, a proposta que teve mais aceitação foi a realização do Congresso por uma plataforma digital, seguindo de algumas visitas pré-programadas e tomando os cuidados sanitários, a locais onde hajam experiências exitosas sobre mandioca.
O representante da ABAM na Câmara acredita, com base no que foi discutido, que o mais provável é que o Congresso seja realizado ano que vem, mas não muito tarde, para não perder o entusiasmo. Foi criado um grupo de trabalho na Câmara Setorial para discutir o modelo e a data do Congresso.
Já o professor Lucílio Rogério Alves, pesquisador do Departamento de Economia da USP – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), vai apresentar a situação atual e as perspectivas de mercado da mandioca determinados pela pandemia. O CEPEA tem realizado pesquisas sobre o impacto da pandemia no agronegócio e em algumas culturas em especial, entre elas a mandioca.
Após estes dois temas, a ABAM vai tratar do mercado atual e abrir espaço para debate de assuntos de interesse dos associados.