Para traçar o perfil atual e apontar as perspectivas do mercado brasileiro da raiz, fécula, farinha e mandioca de mesa, diante da pandemia do novo coronavírus, a Covid-19, pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade de Mandioca e fruticultura, estão realizando uma ampla pesquisa envolvendo toda a cadeia produtiva da mandioca. A Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (ABAM) está conclamando associados e demais interessados no assunto a participar do levantamento. A pesquisa ficará em aberto até o próximo dia 26.
Podem participar da pesquisa on line, produtores, empresários, extensionistas, pesquisadores, professores, consumidores dos derivados e demais agentes que atuam na cadeia produtiva da mandioca. Para participar basta acessar ao questionário e responde-lo (clique aqui e tenha acesso ao questionário). “Busca-se, na prática, agregar e consolidar informações que posteriormente servirão para o próprio setor tomar novas decisões, além de permitir avaliações sobre possíveis políticas públicas ao setor”, afirma Lucílio Rogerio Aparecido Alves, pesquisador do Cepea para raízes e professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da USP.
Esta é a segunda etapa do trabalho conjunto do Cepea (ligado a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz – Esalq -, da Universidade de São Paulo – USP) e a Embrapa – Mandioca e Fruticultura em relação à pandemia. A primeira foi a produção do relatório “Especial Coronavírus e o Agronegócio – Efeitos da covid-19 na cadeia produtiva da mandioca”, publicado em abril passado.
“Todas as cadeias produtivas estão sendo impactadas pelo novo coronavírus. Entender e avaliar esses impactos pode ser uma importante arma para mitigar os efeitos dessa pandemia e desenhar cenários para aproveitar as oportunidades que possam aparecer”, explica o pesquisador Carlos Estevão Leite Cardoso, supervisor do Núcleo de Ações Estratégicas da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
Participar da pesquisa é rápido. O questionário é, praticamente, só com perguntas fechadas para facilitar as respostas, e está dividido em sete seções, além desta introdução: a segunda seção diz respeito à caracterização do entrevistado; a terceira trata da situação sobre o mercado de raiz; a quarta seção visa avaliar os impactos sobre o mercado de fécula; a quinta, impactos sobre o mercado de farinha de mandioca; a sexta seção, impactos sobre mandioca de mesa (aipim ou macaxeira); e, a sétima, procura levantar sugestões de ações/atividades de políticas públicas e privadas necessárias para minimizar os impactos negativos da pandemia na cadeia produtiva da mandioca. Por fim, o respondente poderá fornecer suas informações cadastrais para receber os resultados da pesquisa. Se desejar, o interessado pode entrar em contato com a equipe de pesquisadores pelos seguintes endereços eletrônicos: cnpmf.pesquisacovid19@embrapa.br e/ou mancepea@usp.br