Muitos agricultores que vinham avançando com a colheita e a comercialização das lavouras remanescentes de segundo ciclo diminuíram o ritmo das entregas na semana passada, devido ao clima mais seco, que também limitou o plantio em algumas áreas. Assim, a quantidade de mandioca ofertada, sobretudo para a indústria de fécula, continuou abaixo das expectativas.
Nesse cenário e com a crescente demanda pela matéria-prima, os preços seguiram em alta, atingindo recordes nominais da série histórica do Cepea, iniciada em 2002. Entre 4 e 8 de julho, o valor médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 885,68 (R$ 1,5403 por grama de amido), 1,8% acima do registrado na semana anterior.
Atualizado (deflacionamento pelo IGP-DI), o valor médio desta semana está 88,4% acima do observado no mesmo período de 2021. (Fonte: Cepea)