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Seminário discutiu os desafios da cadeia produtiva de mandioca

17 de março de 2022
Seminário discutiu os desafios da cadeia produtiva de mandioca

Autoridades na abertura do Seminário

Do plantio direto, passando pelo manejo da cultura até o mercado de raiz, fécula e farinha. Estes temas foram discutidos no Seminário da Cultura da Mandioca realizado nesta terça-feira (15) no Parque de Exposições de Umuarama, durante a programação técnica da exposição agropecuária da cidade (Expo Umuarama). Grande número de produtores, agroindustriais e técnicos participaram do evento e fizeram diversos questionamentos aos palestrantes.

A organização do Seminário foi da Sociedade Rural e Prefeitura de Umuarama e da regional do IDR-Paraná, com o apoio da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Copel, Sanepar, Sistema FAEP/Senar, Federação dos Trabalhadores Rurais (Fetaep), Unioeste, CEPEA e Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (ABAM). Diversas autoridades prestigiaram a abertura do evento.

O presidente da ABAM, que viabilizou duas das três palestras do Seminário, Valter de Moura Carloto parabenizou os organizadores do evento pela iniciativa. Lembrou que o objetivo da ABAM é promover o desenvolvimento da cultura da mandioca em toda sua cadeia.

Carloto disse que o “gargalo” do setor é a colheita que ainda não é mecanizada. E que a falta de uma colhedeira estimulou o setor a criar o Fundo de Desenvolvimento da Mandioca para o Centro Sul do Brasil (FDM CS Brasil), cujo principal objetivo é investir em pesquisa. A prioridade é desenvolver uma colhedeira “para acabar com este gargalo”.

O presidente da ABAM ainda citou que a mandioca é uma cultura resistente a estiagem, exige baixo investimento inicial e traz um alto retorno econômico. “Precisamos capacitar mais os produtores e trazer inovações para o setor”, defendeu ele.

PALESTRAS – Após a breve cerimônia de abertura tiveram início as palestras da tarde. O professor de Mecanização Agrícola da Unioeste, Emerson Fey, falou sobre o tema “Plantio Direto – Realidade e Desafios”. Na sequência o tema foi “Atualização no Manejo da Cultura da Mandioca” e foi discorrido pelo pesquisador Mário Takahashi, do IDR-Paraná; e “Mercado da Mandioca e Derivados: Contextualização e Desafios”, com o economista Fábio Isaías Felipe, do CEPEA.

Na sua palestra, Fey questionou se os produtores estão fazendo o manejo sustentável do solo e das águas. Apontou que o Sistema de Plantio Direto (SPD) da mandioca difere de outras culturas, como a da soja e o milho, por exemplo. Enquanto a soja em um mês está com as entrelinhas cobertas com sombra, na cultura de mandioca isto demora de quatro a cinco meses.

Lembrou ainda que o SPD é importante para evitar as voçorocas até mesmo no meio das lavouras, conforme fotografias que apresentou. Não basta só o terraceamento, é preciso fazer um manejo adequado e mais completo para reter a água.

O professor chamou a atenção para que o produtor use as variedades mais adequadas para o plantio direto e lamentou que ainda é baixa a adesão dos produtores ao sistema. Finalizou defendendo que os produtores conheçam mais a fundo o SPD e use variedades e plantadeiras adequadas.

BAIXA RENDA – Por sua vez, o pesquisador Mário Takahashi falou sobre variedade, renda (teor de amido) e adubação. Falou da variedade B36, que tem raízes curtas e ficam mais na superfície o que facilita a colheita.

Explicou que nesta época do ano é comum a queda na renda, mas que este ano foi agravada pelas condições climáticas. Lembrou que, enquanto a seca num período, o excesso de chuva no outro e especialmente as altas temperaturas praticamente dizimaram algumas culturas, a mandioca resistiu. “Não se perdeu tudo”, disse ele. Além disso, lembrou o ataque do mandarová,  mosca branca e até a cochonilha, em algumas lavouras, que também contribuíram para derrubar o teor de amido.

Por fim o economista Fábio Felipe, do CEPEA, disse que o setor vive “um momento desafiador”, tendo que enfrentar várias adversidades. A mandioca, disse ele, está tendo o maior preço nominal em relação ao ano passado e 2020. A razão é a baixa oferta do produto no mercado, ocasionado pelas chuvas, e a redução do teor de amido e da produtividade de tonelada por alqueire. Apontou que para este ano o Paraná, maior produtor de mandioca do país para fins industriais, vai reduzir novamente a área plantada.

O técnico do CEPEA apontou que a inflação dos últimos meses, prejudicou o mercado d fécula, com a queda de consumo. Mas que, em contrapartida, houve um aquecimento nas exportações. Foram exportadas 40 mil toneladas de fécula, o maior resultado da história.

Felipe enfatizou que a produtividade industrial está baixa em razão da dificuldade de extração amido da raiz. “Ociosidade também representa custo”, disse ele, lembrando que o preço da mandioca subiu mais que o preço da fécula.

O pesquisador sublinhou que a cadeia produtiva da mandioca está vivendo o seu maior desafio dos últimos 20 anos. “Para onde vai esta cadeia?”, questionou ele. Isto porque está havendo uma redução na oferta da raiz, o teor de amido está em queda e os custos de produção estão aumentando, especialmente com as altas nos fertilizantes, do óleo diesel e do glifosato.

A previsão é de uma queda de 10% na produção de raiz e fécula de mandioca para este ano. E que a melhor alternativa que se apresenta no momento são as exportações, já que a fécula brasileira está com o preço competitivo no mercado internacional, a produção da Tailândia está comprometida com a China e o Brasil tem  “a Europa e a América do norte para ser trabalhado”.

Emerson Fey durante a palestra
Fábio Felipe, do CEPEA
Mário Takahashi
Autoridades na abertura do Seminário
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